“… assim também andemos nós em novidade de vida.”
Paulo. (Romanos, 6:4.)
Criaturas existem que se confessam dedicadas ao espírito de mudança que a vida exige de cada um, e tão somente por se referirem a isso alteram obrigações assumidas, logo ao se sentirem incomodadas por singelos motivos de feição pessoal.
Mal começam ação determinada, ou em meio da empresa edificante a que se consagraram, se experimentam o impacto de pequeninos contratempos, asseveram que é preciso mudar para progredir, relegando a outrem problemas e encargos que lhes competem.
Renovação não é alterar o caminho, porque estejamos sob as consequências de ajustes e decisões abraçados por nós mesmos, com vistas à nossa melhoria espiritual; muito mais que isso, é aceitar varonilmente as ocorrências adversas, os golpes da estrada, os desafios da prova e as crises da existência, procurando servir mais e melhor no plano de evolução e trabalho em que a providência divina nos colocou.
Transformação permanente por dentro, metamorfose da alma que encerra consigo bastante poder para transfigurar dificuldade em lição e sombra em luz.
Reformemos sentimentos Idéias, observação, expressão e discernimento, descerrando portas e janelas sempre novas em nosso mundo íntimo, para que a vida nos acrescente os recursos de conhecimento, receptividade, visão e interpretação – mas sejamos fiéis aos nossos compromissos até ao fim.
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