47 – Autoproteção

47 — AUTOPROTEÇÃO

“Pois com o critério que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos
medirão também”JESUS! (Mateus, 7:2.)

A gentileza deve ser examinada, não apenas por chave de ajuste nas relações humanas,
mas igualmente em sua função protetora para aqueles que a cultivam.

Não falamos aqui do sorriso de indiferença que paira, indefinido, na face, quando o
sentimento está longe de colori-lo.

Reportamo-nos à compreensão e, conseqüentemente, à tolerância e ao respeito com que
somos todos chamados à garantia da paz recíproca.

De quando em quando, destaquemos uma faixa de tempo para considerar quantas afeições
e oportunidades preciosas temos perdido, unicamente por desatenção pequenina ou pela
impaciência de um simples gesto.

Quantas horas gastas com arrependimentos tardios e quantas agressões vibratórias
adquiridas à custa de nossas próprias observações, censuras, perguntas e respostas
malconduzidas!. . .

O que fizermos a outrem, fará outrem a nós e por nós.

Reflitamos nos temas da autoproteção.

A fim de nutrir-nos ou aquecer-nos, outros não se alimentam e nem se agasalham em
nosso lugar e, por mais nos ame, não consegue alguém substituir-nos na medicação de que
estejamos necessitados.

Nas questões da alma, igualmente, os reflexos da bondade e as respostas da simpatia hão
de ser plantados por nós, se aspiramos à paz em nós.

 

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