42-No trato comum

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42 – NO TRATO COMUM
“… Nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e,
por meio dela, muitos sejam contaminados.”
– PAULO. (Hebreus, 12:15.)

É razoável estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos o mal ao caminho 
alheio.

Os outros colhemos frutos de nossas ações e oferecem-nos, de volta, as reações
consequentes.

Daí, o cuidado instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou 
selecionando palavras, para que vivamos em paz à frente dos semelhantes, assegurando
tranquilidade a nós mesmos.

Em muitas circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa.

Superestimamos nossos problemas, supomos nossas dores maiores e mais complexas que. 
as dos vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável raiz de amargura
no solo do coração. Daí brotam espinheiros mentais, suscetíveis de golpear quantos.  
renteiam conosco, na atividade cotidiana, envenenando-lhes a vida.

Quantas sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados, predispondo-os à enfermidade ou à delinquência com as nossas frases irrefletidas! Quantos gestos lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da sombra por nossas observações vinagrosas!

Precatemo-nos contra semelhantes calamidades que se nos instalam nas tarefas do dia-adia, quase sempre sem que venhamos a perceber. Esqueçamos ofensas, discórdias, 
angústias e trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que atuamos.

Todos necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e
renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e benção de sol.

Caso você tenha gostado do livro e tenha condições de comprá-lo, faça-o, pois os direitos autorais são doados.

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